Diante de um caos mundial como o que estamos vivendo, devido muito menos aos efeitos da pandemia e muito mais ao medo generalizado de morrer, estamos todos confusos em relação a profusão de notícias e informações.
O pânico gerado na sociedade é muito mais responsabilidade da mídia do que do vírus propriamente dito. O pavor da morte iminente instalou-se como um vírus na mente das pessoas, e o clima de alarmismo criado foi comprado prontamente por governantes do mundo inteiro em nome da prudência.
Teorias conspiratórias surgem e também são prontamente compradas.
Uma dessas teorias é de que a China propagou o vírus intencionalmente; assunto para outro momento.
Outra é que governadores e prefeitos estão aproveitando-se da autorização “científica” para impôr uma quarentena politiqueira, para destruir a economia do país e assim, sabotar a próxima eleição do presidente Bolsonaro.
Essa teoria não é verdade, mas também não é mentira.
As estratégias vão se adaptando às mudanças do cenário e o estrategista busca ao máximo capitalizar os fatos, sejam positivos ou negativos.
É bem verdade que as dores de cabeça vividas por prefeitos e governadores nos permitem acreditar que nenhum deles gostaria de estar passando por isso.
Mas agora estão no meio da tempestade, e evidentemente, todos vão dirigir suas ações para salvar a própria carreira política. Estrangular a economia de suas cidades e Estados é o extremo oposto da popularidade.
Por outro lado, grupos políticos tradicionais e seus representantes não gostam do presidente, nem da austeridade econômica de seu governo. Ao passo em que o Estado de Calamidade sob o qual vivemos permite que o governo federal faça dívidas sem limite para “salvar” o país. E é o que tem sido feito sob o clamor humanitário.
Estados e Municípios agora se prevalecem da paradeira para pedir socorro. Estrangularam suas economias sem pensar na perda de arrecadação óbvia. Agora se agaram ao Congresso clamando por leis que lhes salvem. E o governo Federal que arque com as consequências futuras: Endividamento gigantesco, impressão de moeda para criar dinheiro do nada para “salvar o país” e por fim, aquele efeito catastrófico que ainda nem chegou, mas vai chegar: A inflação.
Prepare-se para um 2021 com gasolina a 6 reais e o quilo do feijão a 10.
Governadores e Prefeitos estão sabotando o Governo Federal? Não é o que queriam no início, mas no decorrer dos fatos, é o que aconteceu. E não foi por uma intenção objetiva nesse sentido – “agora vamos sabotar o Bolsonaro” – e sim um despreparo total e completo aliado à surpresa ante a narrativa de que uma pandemia mortífera se aproximava do país.