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A Insanidade Aflorou

O ditadorzinho que adormecia no coração dos nossos agentes de Estado acordou.

Em Balneário Camboriú, cidade vizinha, o prefeito emitiu decreto permitindo acesso as praias, para caminhadas.

Já era um absurdo ter proibido.

Pois bem. Liberou.

Eis que o Ministério Público tentou suspender o decreto, e teve o pedido negado.

Tentou novamente, e teve o pedido negado novamente.

DAÍ ELE RECORREU NOVAMENTE e teve o pedido aceito pela desembargadora, que deve tá de saco cheio “ah tu queres uma liminar querido então pega aqui, agora vai brincar, vai”.

Pensa numa promotoria que tá a fim de mandar na bagaça.

O pânico desligou a razão das pessoas (que já não funciona com muita potência).

Será que as “autoridades” não se dão conta que uma praia ao ar livre com boa distância é quase impossível se contaminar?

A insanidade sempre fala mais alto nos atos humanos.

Mas agora ela está berrando.

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A política envenena a alma

Algo que aprecio nas pessoas que se alienam da política é o otimismo e a leveza com que levam a vida.

Sempre ocupados com as baladas, as viagens, aquele restaurante novo que inauguraram.

Ignoram as mazelas do mundo, a não ser quando são exibidas no Jornal Nacional e seguem sempre aguardando ansiosamente a próxima sexta-feira, o próximo feriado, a próxima festa.

Mas vivem basicamente em PAZ.

Já o povo “politizado” pode até ser mais consciente e mais engajado nas questões sociais e econômicas, mas isso os faz só enxergar e apontar (e postar no Facebook) o que há de ruim no mundo.

Quase sempre vociferando suas discordâncias com raiva e rancor.

Carregam uma atmosfera pesada junto de si e eu me pergunto:

Como suportam?

O Arnaldo Jabor pode falar umas bobagens e tal, mas numa coisa ele foi certeiro ao dizer:

A política envenena a alma.

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O que vai acontecer com a China depois da pandemia?

Eu realmente não acredito que a China tenha espalhado um vírus voluntariamente pelo mundo para dominá-lo. Meu ceticismo me aconselha que, para as coisas darem certo, é preciso muito trabalho, cuidado e atenção constantes, como é por exemplo a administração de uma empresa, mas que, para as coisas darem errado, basta ficar de braços cruzados e esperar.

As coisas dão errado sozinhas.

Um país que tem uma dieta onde seus habitantes comem sapos, ratos e morcegos, muitas vezes VIVOS, obviamente, num momento, vai acabar tendo sua população contaminada por vírus típicos desses animais.

De qualquer forma, o negócio não está muito favorável pra China. Já não estava antes da pandemia. Donald Trump quer responsabilizar a China pelo descuido no trato com a epidemia. Acho que está certo. Na melhor das hipóteses, aquele país precisa ser responsabilizado por sua negligência com questões sanitárias, e também fazer um esforço para melhorar a dieta daquele povo.

A curto prazo a China deve sofrer umas sansões, mas daqui uns dez anos o povo esquece e volta a comprar ching-lings novamente, até que venha o próximo vírus chinês.

E o negócio nem é questão de comprar coisas deles, mas o tanto de indústrias assentadas lá. Só agora se viu a péssima ideia de investir em uma ditadura. Se os outros países fizerem uma política de incentivo pra elas ficarem em seu solo natal (como o Japão disse pretender), pode se tornar uma perda duradoura pra China.

Índia e Vietnam tem potencial pra ocupar esse status de grande parque industrial do mundo. Vietnam é um caso bizarro na história, é um país comunista, embora com uma população bem menor, que tem mais abertura ao livre-mercado e seu povo é considerado mais pró-capitalismo do que vários países, incluindo a própria China. Além de que existe mais liberdade de expressão (você vê os vietnamitas a rodo em redes sociais), e mesmo depois da guerra, construíram um laço de amizade com os EUA numa boa, e ironicamente tem rixas tensas com a China por causa de territórios. Bom, todos os países da Ásia tem.

Será que a China vai se dar mal? Além de perder totalmente a simpatia que foi construída por décadas, os empresários ocidentais já estão começando a abrir os olhos –  que deveriam ser mais abertos do que dos chineses – para o perigo da dependência de seus negócios nas mãos do Partido Comunista Chinês.

Não se confia em burocrata, não se confia em governo, não se confia em partido, não se investe em projetos partidários. Muito menos, de partidos declaradamente comunistas.

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Governadores e Prefeitos estão sabotando o Governo Federal?

Diante de um caos mundial como o que estamos vivendo, devido muito menos aos efeitos da pandemia e muito mais ao medo generalizado de morrer, estamos todos confusos em relação a profusão de notícias e informações.

O pânico gerado na sociedade é muito mais responsabilidade da mídia do que do vírus propriamente dito. O pavor da morte iminente instalou-se como um vírus na mente das pessoas, e o clima de alarmismo criado foi comprado prontamente por governantes do mundo inteiro em nome da prudência.

Teorias conspiratórias surgem e também são prontamente compradas.

Uma dessas teorias é de que a China propagou o vírus intencionalmente; assunto para outro momento.

Outra é que governadores e prefeitos estão aproveitando-se da autorização “científica” para impôr uma quarentena politiqueira, para destruir a economia do país e assim, sabotar a próxima eleição do presidente Bolsonaro.

Essa teoria não é verdade, mas também não é mentira.

As estratégias vão se adaptando às mudanças do cenário e o estrategista busca ao máximo capitalizar os fatos, sejam positivos ou negativos.

É bem verdade que as dores de cabeça vividas por prefeitos e governadores nos permitem acreditar que nenhum deles gostaria de estar passando por isso.

Mas agora estão no meio da tempestade, e evidentemente, todos vão dirigir suas ações para salvar a própria carreira política. Estrangular a economia de suas cidades e Estados é o extremo oposto da popularidade.

Por outro lado, grupos políticos tradicionais e seus representantes não gostam do presidente, nem da austeridade econômica de seu governo. Ao passo em que o Estado de Calamidade sob o qual vivemos permite que o governo federal faça dívidas sem limite para “salvar” o país. E é o que tem sido feito sob o clamor humanitário.

Estados e Municípios agora se prevalecem da paradeira para pedir socorro. Estrangularam suas economias sem pensar na perda de arrecadação óbvia. Agora se agaram ao Congresso clamando por leis que lhes salvem. E o governo Federal que arque com as consequências futuras: Endividamento gigantesco, impressão de moeda para criar dinheiro do nada para “salvar o país” e por fim, aquele efeito catastrófico que ainda nem chegou, mas vai chegar: A inflação.

Prepare-se para um 2021 com gasolina a 6 reais e o quilo do feijão a 10.

Governadores e Prefeitos estão sabotando o Governo Federal? Não é o que queriam no início, mas no decorrer dos fatos, é o que aconteceu. E não foi por uma intenção objetiva nesse sentido – “agora vamos sabotar o Bolsonaro” – e sim um despreparo total e completo aliado à surpresa ante a narrativa de que uma pandemia mortífera se aproximava do país.

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O liberal frouxo

Liberais no sentido clássico, são sujeitos que prezam pela defesa absoluta da liberdade individual.

São respaldados inclusive por uma constituição, no caso do Brasil, que, apesar de ser uma constituição meio que social-democrata, garante o direito de ir e vir como direito fundamental.

A existência de uma constituição serve para pautar ações não só quando tudo está bem, mas principalmente, para servir de norte para quando tudo vai mal.

Como numa pandemia, por exemplo.

Daí chega a pandemia, e o que vimos foi um salve-se quem puder insano, irresponsável, irrefletido. Vimos prefeitos e governadores assustados isolando cidades com barreiras, bloqueando rodovias, proibindo transporte público, estrangulando seus comércios impiedosamente.

E o que os principais liberais do país fazem?

Nada. Calam-se. Nem mesmo ponderações sobre os exageros quanto ao bloqueio de direitos básicos.

Eu acompanho 3 liberais nas redes sociais. Felipe Camozzato, Bruno Souza e Vinícius Poit. É bem verdade que eles vêm fazendo um bom trabalho em seus cargos legislativos. O Brasil, país semi-socialista que é, precisaria ver esse número de liberais multiplicados por 10.

Mas é também bem verdade que falharam demais durante este período. Deixaram empresários geradores de dezenas de milhares de empregos falando sozinhos, clamando pela volta ao trabalho.

O único liberal que encontrei dando eco a vozes contrárias aos exageros do isolamento social, foi João Luiz Mauad.

E, inesperadamente, conservadores, a começar pelo Presidente Bolsonaro, que desde o começo enxergou que um país pobre como o Brasil não pode se dar o luxo de seguir passos de Itália ou outros países europeus.

A verdade é que nesta pandemia, os conservadores deram um show de defesa das liberdades individuais, enquanto liberais me deixaram bastante frustrado.